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OesteCIM e DGAV lançam campanha de sensibilização contra o fogo bacteriano

14 Julho 2025
A Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM), em colaboração com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), lançou este mês uma campanha de sensibilização crucial para combater o fogo bacteriano, uma doença devastadora que ameaça a fruticultura na região. O objetivo é alertar para os riscos da praga Erwinia amylovora e promover a sua deteção precoce, protegendo assim a economia e a identidade agrícola do Oeste.
O fogo bacteriano é uma praga regulada não sujeita a quarentena (RNQP) na União Europeia, conhecida pelo seu elevado potencial destrutivo. Afetando principalmente pereiras, macieiras, marmeleiros e algumas plantas ornamentais da família das rosáceas, a doença pode levar a perdas económicas substanciais e até mesmo à destruição total de pomares.
Os sintomas característicos da infeção incluem:
Flores e frutos jovens: murcham e secam, ficando escurecidos, mas permanecem presos à planta.
Frutos desenvolvidos: desidratam e podem apresentar um exsudado bacteriano.
Folhas: desenvolvem manchas castanhas a negras nas margens e na nervura central.
Ramos e rebentos jovens: secam e encurvam-se, formando uma aparência de "cajado de pastor".
Troncos: podem desenvolver cancros em depressão com fendas na casca.
Estes sinais conferem às árvores uma aparência de queimado, daí o nome "fogo bacteriano".
A campanha da OesteCIM e DGAV tem como metas principais informar a população e os agentes do setor agrícola sobre os sintomas da doença, promover a deteção precoce e o reporte imediato de casos suspeitos e conter a disseminação da bactéria para proteger a produção frutícola da região.
Esta ação de sensibilização insere-se no âmbito do Contrato Interadministrativo celebrado entre a OesteCIM e a DGAV, que tem como objeto a cooperação em tarefas de proteção fitossanitária, com especial foco no combate à bactéria Erwinia amylovora, agente causal do fogo bacteriano.
Como referido no próprio preâmbulo do contrato, a crescente ameaça fitossanitária exige formas colaborativas de atuação que ampliem a eficácia das intervenções oficiais, onde a sensibilização da população assume um papel determinante.
A colaboração de todos é essencial. Qualquer cidadão que detete ou suspeite da presença do fogo bacteriano em fruteiras ou plantas ornamentais da família das rosáceas deve comunicar imediatamente a situação.
Os canais para reporte incluem os Serviços Regionais de Inspeção Fitossanitária, as organizações de produtores ou as respetivas juntas de freguesia. Estes organismos garantem o reporte às autoridades competentes para uma intervenção rápida.
A Comunidade Intermunicipal apela a todos os cidadãos e agentes agrícolas para estarem atentos aos sinais da doença e colaborarem ativamente na sua deteção e controlo, garantindo a saúde dos pomares do Oeste.
Mais informações aqui: https://www.dgav.pt/wp-content/uploads/2025/05/Erwinia-amylovora_VF2.pdf
O fogo bacteriano é uma praga regulada não sujeita a quarentena (RNQP) na União Europeia, conhecida pelo seu elevado potencial destrutivo. Afetando principalmente pereiras, macieiras, marmeleiros e algumas plantas ornamentais da família das rosáceas, a doença pode levar a perdas económicas substanciais e até mesmo à destruição total de pomares.
Os sintomas característicos da infeção incluem:
Flores e frutos jovens: murcham e secam, ficando escurecidos, mas permanecem presos à planta.
Frutos desenvolvidos: desidratam e podem apresentar um exsudado bacteriano.
Folhas: desenvolvem manchas castanhas a negras nas margens e na nervura central.
Ramos e rebentos jovens: secam e encurvam-se, formando uma aparência de "cajado de pastor".
Troncos: podem desenvolver cancros em depressão com fendas na casca.
Estes sinais conferem às árvores uma aparência de queimado, daí o nome "fogo bacteriano".
A campanha da OesteCIM e DGAV tem como metas principais informar a população e os agentes do setor agrícola sobre os sintomas da doença, promover a deteção precoce e o reporte imediato de casos suspeitos e conter a disseminação da bactéria para proteger a produção frutícola da região.
Esta ação de sensibilização insere-se no âmbito do Contrato Interadministrativo celebrado entre a OesteCIM e a DGAV, que tem como objeto a cooperação em tarefas de proteção fitossanitária, com especial foco no combate à bactéria Erwinia amylovora, agente causal do fogo bacteriano.
Como referido no próprio preâmbulo do contrato, a crescente ameaça fitossanitária exige formas colaborativas de atuação que ampliem a eficácia das intervenções oficiais, onde a sensibilização da população assume um papel determinante.
A colaboração de todos é essencial. Qualquer cidadão que detete ou suspeite da presença do fogo bacteriano em fruteiras ou plantas ornamentais da família das rosáceas deve comunicar imediatamente a situação.
Os canais para reporte incluem os Serviços Regionais de Inspeção Fitossanitária, as organizações de produtores ou as respetivas juntas de freguesia. Estes organismos garantem o reporte às autoridades competentes para uma intervenção rápida.
A Comunidade Intermunicipal apela a todos os cidadãos e agentes agrícolas para estarem atentos aos sinais da doença e colaborarem ativamente na sua deteção e controlo, garantindo a saúde dos pomares do Oeste.
Mais informações aqui: https://www.dgav.pt/wp-content/uploads/2025/05/Erwinia-amylovora_VF2.pdf
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