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Avisos à População
ALERTA | Precipitação Intensa | Vento | Agitação Marítima Forte
1 – INFORMAÇÃO DE SUPORTE
De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), junto do Comando Nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para as próximas 48 horas, salienta-se:
Dia 18 de outubro:
Precipitação forte e persistente, a partir do final da tarde de hoje. Possibilidade de ocorrência de trovoada.
Dia 19 de outubro:
Rajadas até 110 km/h,
Agitação marítima forte nos dias 19 e 20: ondas com 5 a 7 metros de altura significativa, podendo atingir 14 m de altura máxima,
Dia 20 de outubro:
Aguaceiros em especial no Norte e Centro, mas com diminuição de intensidade e frequência.
Vento até 45 km/h de noroeste e a diminuir de intensidade a partir da tarde.
2 - EFEITOS EXPECTÁVEIS
Os episódios típicos das estações de transição, com a ocorrência das primeiras chuvas acompanhadas de vento forte, são propícios:
- À ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;
- A ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
- A originar instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
- À contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais/florestais;
- Ao arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública.
3 – MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO
O Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) de Óbidos, recomenda aos Agentes de Proteção Civil (APC), Entidades Cooperantes e à população em geral a tomada das necessárias medidas preventivas, que mitigam a ocorrência de:
- Inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais:
Recomenda-se a limpeza e desobstrução de sumidouros, valetas e outros canais de drenagem, removendo folhas caídas das árvores, areias e pedras que ali se depositaram previamente à época das chuvas;
A verificação da funcionalidade dos sistemas de drenagem urbana é essencial;
Paralelamente, cada cidadão deve também tomar uma atitude pró-ativa, nomeadamente assegurando a desobstrução dos sistemas de escoamento de águas pluviais dos quintais, ou varandas e a limpeza de sarjetas, algerozes e caleiras dos telhados de habitações
- Cheias motivadas pelo transbordo do leito de cursos de água:
O arrastamento e deposição de materiais sólidos pelos cursos de água pode contribuir, significativamente para o acréscimo dos efeitos das cheias. Outros condicionantes, como a falta de obstáculos à progressão da água nas bacias drenantes e a incapacidade de retenção da precipitação no coberto vegetal assim como a diminuição da capacidade de vazão das linhas de água e da capacidade de armazenamento nas albufeiras devido ao arrastamento de sólidos (por erosão) desde as bacias drenantes até à linha de água, são fatores associados às inundações por cheias
- Neste contexto, recomenda-se a adoção, entre outras, das seguintes medidas de precaução:
- Desobstrução de linhas de água principalmente junto a pontes, aquedutos e outros estrangulamentos do escoamento;
- Limpeza de linhas de água assoreadas;
- Limpeza dos resíduos sólidos urbanos (muitos deles de grandes dimensões) depositados nos troços marginais dos cursos de água;
- Evitar cortes rasos de material lenhoso ardido em situações de declive intenso, localizados nas proximidades das linhas de água;
- Recolha ou trituração dos resíduos resultantes do corte dos salvados das áreas ardidas localizadas nas margens das linhas de água;
- Recolha ou trituração dos resíduos de atividades agrícolas e florestais existentes nas margens das linhas de água;
- Verificação (e eventual reparação) de eventuais situações de desmoronamentos das margens das linhas de água, de modo a evitar obstruções ou estrangulamentos;
- Inspeção visual de diques, ou outros aterros longitudinais às linhas de água, destinados a resguardar os terrenos marginais;
- Verificação da instabilidade de taludes ou movimentos de massa motivados pela infiltração de água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais.
- No arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte:
- Efetuar a verificação de todas as estruturas que, pelas suas características (dimensão, formato, altura desde o solo, resistência ao vento), possam ser facilmente arrastadas ou levantadas dos seus suportes, procurando garantir que resistem aos ventos fortes;
- Remover ou desmontar preventivamente as estruturas instáveis ou com potencial de risco, guardando-as em locais seguros sempre que ocorram ventos fortes previsíveis.
Recomenda-se ainda:
- A adotação de uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de “lençóis de água” nas vias rodoviárias;
- Que não atravessem zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;
- Que se tenha especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atenta para a possibilidade da queda de árvores, principalmente nas zonas afetadas por incêndios:
- Que se verifiquem todas as estruturas que, pelas suas características (dimensão, formato, altura desde o solo, resistência ao vento), possam ser facilmente arrastadas ou levantadas dos seus suportes, procurando garantir que resistem aos ventos fortes. Nos casos em que tal seja impossível, deve garantir-se a remoção ou desmontagem dessas estruturas, guardando-as em locais seguros;
- Que se esteja atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil, Forças de Socorro e Forças de Segurança.
O Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) de Óbidos, apela a todos os Agentes de Proteção Civil (APC), Entidades Cooperantes e população, para que adotem as medidas preventivas que constam neste comunicado, e para que divulguem as mesmas pelas comunidades locais, com vista à mitigação dos riscos descritos, garantindo a salvaguarda e a proteção dos cidadãos e dos seus bens.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) avisa a população através dos alertas enviados por SMS.
Para saber mais consulte o Portal da Autoridade Nacional e esteja atento a todas as situações.
Caso necessário pode contactar a ANEPC através do número 800 246 246, no qual o cidadão pode esclarecer as suas dúvidas.
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ANEPC - Autoridade Nacional de Protecção Civil
ANEPC - Autoridade Nacional de Protecção Civil
www.prociv.pt